sexta-feira, 30 de julho de 2010

CAPACIDADE DE IMERSÂO (Analise: A Estrada)


Livro importante , filme importante. Cormac McCarthy,que ja tinha escrito o magnifico(e ainda preferido Onde os fracos não tem Vez) escreve sobre a humanidade como Saramago mas não do jeito dele.Inventa um mundo apocaliptico para nos dar uma mensagem de esperança pelo seu viés.O filme-livro A ESTRADA dirigido por JOHN HILCOAT e protagonizado por Viggo Mortensen que tem se tornado, a vistas grossas ,um dos mais importantes atores de sua geração.
O livro dificil de ser escrito não se transfere ao filme que acaba sendo facil de ser filmado ao ser fiel mas dificil de ser decupado pelo seu roteiro. Um pai sem nome carrega seu filho sem nome com duas balas no revolver pela estrada na eminencia da fuga do suicidio coletivo perante a maldade e desesperança num mundo sem cor e arvores. Desolação completa salvo a algo brilhante intenso e irresistivel : O amor de um pai e o brilho dos olhos de um filho de alma pura,que embora só conheça as sobras do mundo que herdou, é o unico que estimula-se a nobreza e a beleza, numa clara lição da humanidade em nós.
Hilcoat apenas não quis interferir no quadro mental criado por Mccarthy, e assim se não fosse os atores nada de importante seria passado.
O livro nesse aspecto propoe maior imersão por parte de quem aprecia, e talvez por isso o filme fique enfadonho em gerações "com tudo na mão"...mas uma coisa é certa: nada em voce fica impassivel depois da experiencia.
Curta e fundamental é a passagem da mãe registrada por Cjarlise Theron, que simplesmente abandona ao pai o legado do amor:clara metáfora a familia moderna cuja mulher perante ao perigo primitivo é a primeira a desitir da vida de desventuras.
Não se engane. O apocalipse de A ESTRADA , onde meias familias caminham para o obscuro e a juventude ensina valores do amor acima da relação pais filhos começaram muito antes de ser percebidos por novos genios da literatura.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O OGRO RENDIDO (Análise: Schrek 4)


Esse é o post mais corajoso dos ano...tive que reunir forças para faze-lo...provavelmente serei linchado, pela seguinte confissão: NUNCA GOSTEI DE SCHREK!
Nunca o perdoei por ter vencido o primeiro Oscar de animação contra Monstros SA da Pixar (que ao lado de Ratatouille e Os Incriveis, é uma Obra Prima).Mas não só por isso o pseudo-Hulk tinha minha desaprovação. A série , filme após filme , era uma espécie de CAsseta e Planeta Yanke... onde a boa, mas desonesta, premissa de um monstro de coração bom, ser o heroi contra a perfeição aparente dos contos de fadas, numa tentativa de desconstrução , aos meus olhos soavam como um rolo compressor em cima de tudo que foi construido no inconsciente coletivo, numa clara tentativa de abocanhar as crianças que a Dysney não conseguia envolver. Pura contra-cultura fortuita.
A Propria Dysney havia experimentado com os excelentes Lilo e Stitch e A Nova Onda do Imperador, um novo caminho, rindo dela mesma.
Pois os executivos da Dreamworks viram a fonte de seus milhões secarem, e deram a cartada final de seu heroi sob o filão da tecnologia 3D , numa prova que uma piada que se sustenta sob a obra de outros acabam virando por si só a piada das gerações seguintes.
E dado a isso, os roteiristas não tiveram outra alternativa em voltar ao velho cinema de verdade e desistir de usar referencias pop, misturar desenhos classicos a Trilhas modernas, e jogar O Verdão para um mundo alternativo, onde não há paródias a não ser de seus filmes anteriores.
Ali a verdadeira fabula , bem a estilo de FRANK CAPRA acontece, uma estrutura narrativa se faz interessante e SCHREK 4 ou SCHREK PARA SEMPRE se rende a um verdadeiro cinema.
E por tudo isso , sob a mensagem de amor e sacrifício a familia, esse é o unico filme da franquia que merece ser visto, por todos... numa prova que o mundo alternativo na verdade eram os filmes anteriores, onde desrespeito é considerado inovação e que piadas de mal gosto a custas do trabalho honesto só tem um destino: Ficar datado e esteriotipado como um infeliz momento em que por uma jogada de mkenting conseguiram enganar o mundo por algum tempo.
Que a Dreamworks engula seus milhoes e deixem a Pixar cuidar de nossas crianças...por favor!

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