Pensamentos, Desabafos e Pretensões de um indivíduo que teve a honra e a desgraça de nascer em 1972, se perceber como gente em 1985, se achar adulto em 1992 e estar completamente feliz com sua familia em 2009
sábado, 21 de janeiro de 2012
SLAP À GANTS ( analise de Meia noite em Paris de Woddy Allen)
Maldito Allen... só esse nanico pra tirar-me da hibernação. Tenho um certo fetiche por ele admito. Desde Noivo Neurótico, Noiva Nervosa de 77 que já desconfiava que teria-o como um tutor fantasma... não só por sua cinematografia mas tambem por sua pretensão como ser humano. E isso ainda o faz ser um cineasta respeitavel mesmo fora dos holofotes.
Sob a inteligente aura de fazer filmes turisticos europeus ( Londres e Barcelona) , Paris parece ter sido na verdade a verdadeira inteção de filmar.
Meia Noite em Paris, é um tapa de luva no presente, em todos os aspectos. Economicos morais e intelecuais.
Usando um surrealismo fantastico revigorante como o experimentado em "A Rosa Púrpura do Cairo" , seu Alter Ego da vez , Owen Wilson , entendiado por seu trabalho maquineista como produtor de Hollywood vê na decada de 20 em Paris , seu conforto, até que ele é transportado até essa epoca onde pode conviver om os intelectuais da época.
Toda essa viagem nostalgica faz com que aprendamos com a raiz do Glamour de paris que passa pelo compartilhamento dos artistas, e quanto que isso deveria ser a verdadeira alma de toda arte e não o museu gigante que o turismo quer impor.
A genialidade da pelicula está nas primeiras imagens que soam mais como um pacote GVC do que um filme de ficção. Quase como um recado para livrar-se dos compromissos dos patrocinadores.
As cidades europeias deslocaram para o olhar museológico a sua arte , e o resto do mundo quer de certa forma que a frança fique nesse passado , para que o entretenimento americano domine o presente.
Allen , magistralmente ensina que temos que usar o passado apenas como referencia.Mas o que nos torna artista é nossa intereção com nossos conteporâneos ja que a tecnologia nos deixou praticamente sem pátria.
Como tratar isso como obsoleto? Graças ao cinema é que podemos entender nosso tempo, viajando para a epoca que desejarmos... mas não adianta nossa vida é no presente. Bendito Allen
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