segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A MOSCA VITORIOSA (Análise de O Conselheiro do Crime)


Elenco ( Javier Bardem, Michael Fassbender) ok,
Diretor (Ridley Scott)ok,
roteirista como a maior estrela da películaCormac McCarthy ok.
O CONSELHEIRO DO CRIME tem tudo pra ser um clássico moderno (tinha) mas parece uma que esqueceram de avisar pros produtores que o Mcarthy ta muuuuito a frente como pensador e menos colaborador como roteirista.
Tentando pescar o público pop-cabeça, os produtores viram no projeto cenas icônicas entrelaçadas por verborragia intelectual sobre trafico de drogas, apimentado com a violência criativa características de filmes como Onde os Fracos não tem vez e A Estrada
Mas dessa vez a sensação que temos é de um novato entrando num ramo extremamente perigoso achando q vai se safar e ganhar milhões....mas mesmo sobre conselhos de mais experientes de que tem negócios em que sua alma é vendida e ao menor desvio do acaso tudo que lhe é valoroso vai pro saco, ele prefere se arriscar até cair de cara no fundo do poço levando com ele o pessoal que apostou na sua empreitada.
MAs perai...de quem to falando? do protagonista do filme? ou do próprio Mcarthy se aventurando no mundo do cinema?
Como ele é o rei das metáforas de ficção... um olhar mais atento pode até mesmo indicar de que ele esta se fazendo de auto-cobaia e claro, nessa empreitada o filme em si é uma obra metalinguistica transferida para uma industria em decadencia ( drogas? entretenimento?)
Lendo por esse aspecto passa o autor a ganhar mais um ponto de respeito, e de que o cabeção do Scott levou tudo pra um automático, maquiando vertiginosamente as intenções.
A melhor leitura que posso fazer é que , muita gente ficou com medo de perder a cabeça...e por isso preferiu ser conselheiro do que aconselhado.
Que pena Mcarthy, que os deuses do cinema me permitam uma cerveja com você, e me conte como driblou todo mundo pra contar sobre mexer na merda e sair como mosca vitoriosa.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

RETORNANDO AS HONRAS (Análise O Homem de Aço)



Ah que feio!
Um ano sem aparecer por aqui....
Tudo bem , antes tarde do que nunca... os roteiros mudam mas o amor ao cinema não.
Chegando nas férias para constatar as alegrias e decepções do cinema atual... principalmente a midia-on.
Ano em que filmes de super -herois, zumbis e animações enchem cinemas 3 d como chicletes em caixas de supermercado, e vc é capaz de comprar edição do clube da luta por R$ 9,90...triste, triste triste

Mas deixamos de lado os periféricos e vamos para as análises. A decepção meio esperada da vez é: O HOMEM DE AÇO do ZACK SNYDER

A trajetória do Snyder pra conseguir ficar com um filme do super homem tem justificativa: Madrugada dos mortos, Watchman e 300, se não foram definitivos tinham aura de undergrounds dentro de um universo Blockbuster...por serem (os 3) adaptações consagradas
Agora que a responsabilidade foi tocar um projeto "original" (entretanto heroi mais manjado que o super-homem não tem), Snider tinha um publico mas não uma historia. Tinha embalagem mas não conteudo.
A versão do Brian Singer ja foi um tanto afetivamente desgastada, pelo tratamento racional que o diretor levou a trama, e em se comparando aos super-homem vivido por Cristopher Reeves ( 1 e 2 por favor), entretanto soou como uma homenagem digna , e não como uma trama original.
Entretanto, Singer é cineasta , dos bons, e sua autoridade quanto a decupagem e tratamento do roteiro foram inflacionados com relação ao foco que Snider seu ao seu filme, que a minha observação um descuido completo. Chegou a me dar saudade do filme anterior.
Isso passa desde a bidimensionalidade de Kripton , desnecessariamente valorizada no filme como um documentario de um mundo pseudo-evoluido (sim por que hoje não se convence ninguem que um planeta evolua-se tecnlogicamente e não moralmente) e pela insensibilidade do desenvolvimento emocional que leva as personagens perífericas do filme a tomar as decisões mostradas ( que acabavam tornando o protagonista um ser inferior a nós fracos mortais) .
Havia uma pressa irritante de mostrar os efeitos especiais, quando que para um filme de "um semi-Deus" o menos sempre será mais. O exercicio com Sucker Punch: Mundo Surreal devia ter feito bem, mas parece q não. 
Se Zack Snider quis como declarou , linkar Kal-el a Jesus, o que tenho é dizer é: Perdoa Pai , ele não sabe o que esta fazendo!




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