sábado, 14 de fevereiro de 2015

Minhas Apostas do OSCAR 2015



Salve galera...finalmente decidi minhas apostas.... não tá facil esse ano...por isso sera emocionante ficar de olho no dia 22/02

Confere aí:


Melhor filme : "Birdman"

A grande caracteristica desse ano foi a consagração de Diretores que fazem do cinema mais
do que um entretenimento e sim um projeto artistico... os filmes do Anderson, Linklater ou Inarritu celebram diretores veteranos e que quase sempre mantiveram a alma independente. qualquer dos 3
o premio estaria em boas mãos, mas acho que a proposta moderna do Birdman tem um focinho de vantagem

Melhor diretor : Richard Linklater ("Boyhood")

               TORCIDA : Alejandro G. Iñárritu

Pode sim rolar uma dobradinha Linklater ou dobradinha Inarritu de filme e diretor, mas acho
que o bom senso prevalecerá e a academia premiará o trabalho artesanal de Boyhood por apostar
num  filme-álbum .Uma direção com base no sacrifício e amor ao cinema fez um filme interessantíssimo.


Melhor ator : Michael Keaton ("Birdman")

apesar do menino de Teoria de tudo estar excelente, mas a odisséia de Keaton é mais completa.


Melhor ator coadjuvante:  JK Simons ("Whiplash")

é o oscar que promove o filme...e o chefe do homem aranha tá bem legal sim, sinto pena do
Norton que vai ter que achar outra chance.

Melhor atriz : Julianne Moore ("Para sempre Alice")


Moore bateu na trave algumnas vezes,mas agora nenhuma atriz trouxe uma força maior
que a obra dessa grande atriz. Rosamunde Pike é que pode ficar mais perto disso
mas a academia não curtiu o injustiçado Gone Girl.  Feliz pela Moore


Melhor atriz coadjuvante: Patricia Arquette ("Boyhood")

Outro que será merecido, na balada da redenção, e cá pra nós... apesar do
foco ser as transformações incriveis do menino que vai do 7 aos 18
o registro de amadurecimento ( e envelhecimento tambem) da Arquette é muito
mais corajoso do que tudo que se falou no filme. É por essa dura exposição
do que o tempo é capaz de fazer conosco que o oscar tem que premiar.


Melhor filme em língua estrangeira : "Ida" (Polônia)

Leviatã pode surpreender...mas Ida é um dos melhores filmes do ano... e pra
quem não entendeu por que sua fotografia levou uma indicação, é por que não
enxergou como a camera é quem manda na comunicação dos atores.

Melhor documentário : "CitizenFour"

Ganhará por ser o mais interessante a ser visto pelos americanos


Melhor animação: "Como treinar o seu dragão 2"

O mais popular ... eu senti a falta de "Aventura Lego" que achei sensacional.


Melhor roteiro original   "Birdman"

             TORCIDA "O grande hotel Budapeste"


Aqui será um voto de emoção.... Aposto em Birdman pelos diálogos mais legais dos ultimos filmes que vi, mas torço profundamente pela intrincada forma de conduzir Budapeste e a tridimensionalidade das personagens. Fora a obra de Anderson que ja deixou a marca no cinema. MAs é justamente essa marca
magnifica é que o fará talvez deixar de ganhar o Oscar.Tomara que o Anderson ganhe, por que o Inaritu tera outra chance ano que vem.

Melhor roteiro adaptado  "O jogo da imitação"

É o unico oscar que essa boa produção (e só) vai ganhar... isso se Whiplash não correr por fora surpreendendo.

Melhor fotografia :  "Birdman"

Pela dificuldade absurda de se fazer um filme de plano-sequencia, alternando locações internas e externas na mesma cena , um trabalho primoroso.

Melhor edição: "Boyhood"

Doze anos de gravações, tecnologias tambem se transformam. Só um grande trabalho pra deixar as passagens de ciclos e cenas correrem com a fluidez que vimos...sem ter preciso uma voz em off ou legendas para tornar óbvio. Perfeito.

Melhor design de produção : "O grande hotel Budapeste"

Melhor figurino: "O grande hotel Budapeste"

2 Oscars que são praticamente personagens na trama... beleza e criatividade como nunca

Melhores efeitos visuais  "Interestelar"

Galera se revolta, mas de excelente no filme é essa categoria mesmo. Poderia ter beliscado Fotografia mas não chegou lá.

Melhor maquiagem e cabelo : "Guardiões da Galáxia"

duvidas?

Melhor trilha sonora: "A teoria de tudo"

    TORCIDA : Alexandre Desplat ("O grande hotel Budapeste")

Aqui é uma pena: Desplat concorrerá a 2 oscar, por Budapeste e O Jogo da Imitação...dois trabalhos excelentes e muito diferentes pra sair da mesma cabeça... genial na real... mas a divisão de votos favorecerá a tradicional musica para chorar do filme sobre Hawkins. Uma pema. Vale minha torcida.

Melhor canção: "Glory", de John Stephens e Lonnie Lynn ("Selma")

canção de Oscar ...toneladas de drama.


Melhor edição de som "Sniper americano"

Melhor mixagem de som "Sniper americano"

Um bom trabalho de Som e espero que fique só nisso, nesse filme que é bem conduzido, mas super-Usa-Fuck-Yeah



VAMOS LÁ MEUS AMIGOS!!! É com vocês agora.  Desafio lançado

( lembrando que cada voto é 2 pontos e o de torcida 1, tendo direito apenas a 3 votos torcida )

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Profundidade do Dilema ( Análise de Leviatã e Ida )


É sempre uma aventura ver os filmes indicados a Oscar de melhores filmes estrangeiros... realmente é meio complicado de entender as aspirações dos votantes ou  a lógica marqueteira para que filmes bons cheguem nessa vitrine. Alguns foram tiros certos, outros duvidosos.
Vou comentar 2 que assisti no mesmo dia: IDA e LEVIATÂ.
O primeiro , polonês de raiz e filmado numa estética preto e branco impressionante ( lembrando que fotografia não é só beleza mas tambem comunicação) tem um apelo emocional para o pós-guerra polones ainda marcado por atrocidades etnicas, e conta com atores de primeira e uma direção eficaz para mostrar os atropelos de uma sociedade que busca sua identidade pelos acertos e erros, clamando por um rumo existencial entre passado epresente.
LEVIATÂ , é um grito de socorro em russo. Menos cinema e mais denúncia, apela pra indignação dos espectadores para com a injustiça sistematizada , com a esperança de que o voo da pequena peça pelos cantos ocidentais possam sensibilizar corações , como uma ultima esperança para um povo soterrado pela força do dinheiro no país. O monstro do poder é manifestado como um cancer bíblico.
Os dois filmes vão sim além do entretenimento  ecaminham para dois lado de uma moeda que tem interessado a academia. ma spor força cinematografica IDA tem um passo a frente.
No mais sempre é bom ver que o cinema pode servir de panfleto pra que o mundo incline os olhos para mazelas sociais , no seu mais profundo dilema.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Eu, você e Todos nós mudamos (Análise de Boyhood de Richard Linklater)


Se você for fotografar uma vez por semana frutas em uma cesta exposta na sala, verá como a natureza é cruel e bela. Nada é tão moderno quanto envelhecer ja disse Arnaldo Antunes. E justamente esse desafio de retratar o tempo na hora e por que acontece vem da fotografia, que curiosamente é o tema escondido por traz de Boyhood, filme do finalmente cultuado Linklater, que tem por vida o cinema como projeto de transformação e não de afirmação estética.
Foram onze anos de praticamente contemplação, numa espécie de zoo-humano, das mutações corporais de um menino e como o mundo ao redor e as pequenas variaçoes de seu microcosmos que poderia ser o mesmo de milhoes de pessoas de classe média, e ao mesmo tempo o cinema de Linklater mudando com o protagonista, que fazem de Boyhood mais que um documentario fictício. è uma experiencia científica de como se relacionar com a camera e a alguns personagens por tanto tempo e mesmo assim fingir como nós que somos o mesmo o tempo todo.
Linklater aproxima cada vez criador de criatura a medida que as personagens vão amadurecendo e parece que ele quer inserir-se um pouco em cada um: Na mãe que fez escolhas duvidosas a vida toda, no Pai que foi se acomodando a uma vida comum e ao filho que ainda sonha em libertar-se da expectativa alheia.
O cinema de Linklater sempre foi traduzir a beleza do espontaneo (visto a trilogia do amanhecer) , mas é nesse que ele espera com paciencia tudo amadurecer para contar a cada ano como vem se relacionando com o tempo. Alias todos nós fazemos isso não é?

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Vela Que Queima Nas Duas Pontas ( Análise de Birdman de Alejandro González Iñárritu )


Quando Robert Downey Jr foi escolhido como Homem de Ferro , muito falou-se sobre "Arte imita a vida e vice-versa, tudo por conta do Tony Stark, alter ego do heroi, ter uma personalidade semelhante ao do ator. Mais contundente ainda foi a escolha de Mickey Hourke para O LUTADOR de Aronowsky que caiu como uma autobiografia.
Seguindo essa linha nos deparamos com BIRDMAN , do conceituado  ,que pode não parecer mas é um filme de Super Heroi, sim. Onde um ator veterano tenta a sorte numa peça na Brodway, tentando livrar-se de uma atuação de super heroi da decada de 90. Cai como uma luva para Michael Keaton que ainda é lembrado pelo Batman de Tim Burton. Poderia-se dizer que Inarritu usa escrachadamente no que se resume o cinemão moderno e discute a linha tênue entre celebridade e quem manda em Hollywood. Quase como a mitologia do Cisne Negro ( opa, que tambem é do Aronowsky) , o protagonista luta entre estabelecer-se como um artista ou cair na graça fácil de resgatar a catarse de seu maior sucesso.
O contraponto do que fazer fica na excelencia de atuação de Edward Norton , encarnado a canalhice do ator sem escrúpulos, tendo os melhores diálogos do filme, mas é na Odisséia de Keaton é que temos nosso maior ponto de identificação.
Inarritu ironiza a função de diretor tambem, usando ferramentas lúdicas e técnicas de palno sequencia e trilha sonora alternativa, como quem acusa que os diretores querem sentir-se cults e por isso não conseguem se esconder atras de uma direção simples . A câmera quase entra no filme. Outra ironia é o surrealismo desmedido e até incoveniente e a edição muitas vezes sem continuidade.
Ou seja. Inarritu tem um filme, que se movimenta como teatro e se comunica como manifesto.
Uma declaração de que a gente só chega lá se não for a gente mesmo. Inarritu foge de si pra conseguir o que quer.O filme quase grita isso.E sendo um Felini-Scorcese-Brian de Palma-Tarantino-Lych-Spilberg é que Inarritu pode até adquirir, sob a dramatica vida de heroi de Keaton que teve que viver sob a sombra de uma personagem por pura maldade do público , tornar-se aos olhos da academia como um diretor especial.
Mas , nas entrelinhas, a palavra "especial" é definida
 num diálogo belíssimo na segunda parte da peça:

- : Você é especial. mesmo tentando se esconder nessa rotina frágil. Mesmo sendo essa bagunça gigante. Mesmo sendo essa vela que queima nas duas pontas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Uma Hora Acerta! (Análise de Sniper Americano de Clint Eastwood)

Tenho má vontade para com esse Bradley Cooper, confesso.em "O lado bom da vida" é um pé no saco em "Trapaça" ele é uma mentira. Mas como cinefilos acreditam em redenção,esse Bradley até que vai bem no
SNIPER AMERICANO, talvez por respeito a seu diretor , nada menos que Clint Eastwood.

Ok... conjecturas infames a parte, o fato é que o filme é quase uma explicação ao Guerra ao Terror que ganhou o Oscar sob olhares azedos em 2010. Chamar de genérico talvez seja um pouco forte demais, digo que é um irmão mais popular dele, e republicano descarado,com um estilo mais Western e menos contemplador.Tem até duelo ao sol no clímax do filme .

O velho Eastwood,( que é o unico a filmar de dentro uma tempestade do deserto com o mínimo de imagem e o máximo de decupagem) por contar com baixo orçamento ,usou de toda sua experiencia pra contar uma história simples pra entrar no rol dos filmes que camuflam a historia mal contada do bush.Não é um filme político: é a biografia de um fanfarrão que se esconde por tras de um herói de guerra.Viciado em matar como que joga videogame, a trajetória da desumanização tá sendo mais trabalhada pela Camera do Clint do que pelo trabalho do Cooper.

Até essa desumanização é meio que sentida por nós que não conseguimos estabelecer afetividade clara com os amigos do Protagoniosta...só arrepia mesmo quando duas ou tres crianças estão na mira do atirador...mas aí é jogo baixo. Mas , credito pro menino.... para quem não deixa de aparecer um frame sequer, ele está no nível do suportável. A esperança que não haja estratégias de condecora-lo com um oscar por excesso de indicações.-Vai treinando a mira Cooper, uma hora você acerta em cheio.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Outra mente Brilhante (análise de "O Jogo da Imitação" de Morten Tyldum)


 Uma cinebiografia é já é um jogo. Primeira regra é que o ator tem que convencer, outra é que
sempre será um filme de época , já que faz alusão ao passado nem que seja recente.
MAs a tarefa mais árdua é de que a história seja contada num ponto levemente acima da realidade
para que a história merece ser vista e compactuada sua validade. A história magnífica de
Alan Turing vivida pelo bem valorizado Benedict Cumberbatch no filme O JOGO DA IMITAÇÂO, dirigido pelo estreante Morten Tyldum é uma ode ao precursor da inteligencia artificial. Um grande heroi Nerd, e não por que um retrato da filosfia de exclusão da decada de 50, já que grande parte do filme mostra com solenidade, e sem amarras a angustia de expremir sua sexualidade numa sociedade homofóbica. Realmente não é possível imaginar outro ator para o papel , e Keyra Knightley apesar de encantadora , faz apenas um bom suporte.
O filme de guerra sem guerra,tem sido uma constante na preferencia do publico médio, mas enquanto A Menina que roubava livros soava como uma fábula, a construção do roteiro empolga mais. Mesmo quando se trata de simplesmente uma aventura intelectual. Impossivel não se reportar a um sucesso semelhante : "Uma mente Brilhante"
Entretanto , comecei a perceber o quanto as séries televisivas de luxo , tem contribuido negativamente para o cinema. O tempo todo pareceu-me que o filme terminaria em 30 min e a gente teria um outro capitulo. Assim como as novelas começaram a ser cinematograficas obrigando ao cinema brasileiro serem novelas, um fenomeno parecido pode estar acontecendo com Hollywood.
Por esse motivo sou obrigado a torcer para outros projetos de cinema. Mesmo achando que esse tenha sido uma feliz homenagem a um ser humano , cujo enigma real era encontrar sua função no planeta, e trouxe conceitos logicos matemáticos que influenciaram a psique moderna. O melhor deles pode ter sido uma das falas do filme: "A máquina nunca pensará como um ser humano , mas isso não que dizer que ela não possa pensar...apenas pensará diferente

2 horas de não-revelação ( Análise de Foxcatcher de Benneth Miller )

A ficção foi uma forma criativa do homem fugir da sua impaciência perante sua realidade. Ela tem sido o remedio anti-depressivo quase que indispensável. Nosso "status quo" depende disso e somos alimentados desde cedo por ela. Logo na infancia ao ligar nosso moto perpétuo lúdico, estrapolamos os limites da verdade sensorial e nos viciamos na cachaça da imaginação. O cinema tem feito isso com a humanidade de forma supremamente eficiente. E quando um filme dá a ssensaão da não-ficção , incomoda.
Veja que  esse conceito só me foi concebido por uma provocação do cinema as avessas proporcionado por FOXCATCHER, de Benneth Miller , que sob a contramão do entretenimento veio trazer uma história baseada em fatos reais, decupada com o realismo das entrelinhas da ficção.Coisa que ele já tinha namorado no filme Capote , mas não com tanta obsessão de  revelar o mínimo.
Toda carga dramática no filme é escondida.... tudo que é cortado na edição por ser chato é ntoriamente colocado como climax. quase como uma denúncia de que a vida está mais parecida com verdade na tela do que no cotidiano.
Longe de ser um filme que festeja a superação de um ídolo do Esporte, o filme interpretado reconhecidamente por  Mark Ruffalo ( o unico ponto de carisma do filme) e uma dupla sensacional ( Steve Carell em papel incrível e Channing Tatum as vezes roubando cena e nem foi tão comentado) fisicamente deformados para o papel, esconde tudo que um filme de ação pode trazer, e coloca a patética corrida a um obsessivo "ser melhor que alguem" , e de como a cobrança inócua e vazias de principios pode transceder a outras gerações.
A coragem de retirar os elegantes principios de cinema moderno e focar na concentrada interpretação dos protagonistas custou-lhe o desprezo da platéia e celebração dos criticos.
Não há suspense , nem aventura, nem romance. Nem mesmo a história ali esta sendo contada.É no que se esconde que vemos tudo rolar na tela. No profundo silencio as dores e alegrias se depedaçam.
Mesmo sendo um alívio ver gente filmando a vida como é, na maioria do seu tempo,  talvez hoje isso seja
projeto mais insano de um cineasta.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Bolão 0scar 2015


Ah Muleque

O OSCAR tá na área e o retina volta com seu bolão

Vamos tentar bater o record de participantes e chutes nas 21 categorias esse ano kkkk

regulamento:

Todos os participantes tem direito a apostar um ganhador em cada categoria , que contará 2 pontos caso acerte, e cada participante terá direito a escolher 3 categorias para colocar um VOTO TORCIDA ( que contará 1 ponto caso acerte), que serve para aqueles casos em que a gente aposta num mas torce para o outro


Cada participante terá direito então de votar em 2 filmes ( aposta e torcida) apenas em 3 categorias aleatórias.


esse ano tá  sinistro e vejo surpresa por aí

lembrando que é pra usar a áre de comentários deste post pra fazer suas apostas

portanto mãos a obra

Melhor filme
"Sniper americano"
"Birdman"
"Boyhood: Da infância à juventude"
"O grande hotel Budapeste"
"O jogo da imitação"
"Selma"
"A teoria de tudo"
"Whiplash"
Melhor diretor
Alejandro Gonzáles Iñárritu ("Birdman")
Richard Linklater ("Boyhood")
Bennett Miller ("Foxcatcher: Uma história que chocou o mundo")
Wes Anderson ("O grande hotel Budapeste")
Morten Tyldum ("O jogo da imitação")

Melhor ator
Steve Carell ("Foxcatcher")
Bradley Cooper ("Sniper americano")
Benedict Cumbertatch ("O jogo da imitação")
Michael Keaton ("Birdman")
Eddie Redmayne ("A teoria de tudo")
Melhor ator coadjuvante
Robert Duvall ("O juiz")
Ethan Hawke ("Boyhood")
Edward Norton ("Birdman")
Mark Ruffalo ("Foxcatcher")
JK Simons ("Whiplash")
Melhor atriz
Marion Cotillard ("Dois dias, uma noite")
Felicity Jones ("A teoria de tudo")
Julianne Moore ("Para sempre Alice")
Rosamund Pike ("Garota exemplar")
Reese Whiterspoon ("Livre")
Melhor atriz coadjuvante
Patricia Arquette ("Boyhood")
Laura Dern ("Livre")
Keira Knightley ("O jogo da imitação")
Emma Stone ("Birdman")
Meryl Streep ("Caminhos da floresta")

Melhor filme em língua estrangeira
"Ida" (Polônia)
"Leviatã" (Rússia)
"Tangerines" (Estônia)
"Timbuktu" (Mauritânia)
"Relatos selvagens" (Argentina)

Melhor documentário
"O sal da terra"
"CitizenFour"
"Finding Vivian Maier"
"Last days"
"Virunga"
Melhor animação
"Operação Big Hero"
"Como treinar o seu dragão 2"
"Os Boxtrolls"
"Song of the sea"
"The Tale of the Princess Kaguya"
Melhor roteiro original
Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris Jr. e Armando Bo ("Birdman"
Richard Linklater ("Boyhood")
E. Max Frye e Dan Futterman ("Foxcatcher")
Wes Anderson e Hugo Guinness ("O grande hotel Budapeste")
Dan Gilroy ("O abutre")

Melhor roteiro adaptado
Jason Hall ("Sniper americano")
Graham Moore ("O jogo da imitação")
Paul Thomas Anderson ("Vício inerente")
Anthony McCarten ("A teoria de tudo")
Damien Chazelle ("Whiplash")

Melhor fotografia
Emmanuel Lubezki ("Birdman")
Robert Yeoman ("O grande hotel Budapeste")
Lukasz Zal e Ryszard Lenczewski ("Ida")
Dick Pope ("Sr. Turner")
Roger Deakins ("Invencível")

Melhor edição
Joel Cox e Gary D. Roach ("Sniper americano")
Sandra Adair ("Boyhood")
Barney Pilling ("O grande hotel Budapeste")
William Goldenberg ("O jogo da imitação")
Tom Cross ("Whiplash")
Melhor design de produção
"O grande hotel Budapeste"
"O jogo da imitação"
"Interestelar"
"Caminhos da floresta"
"Sr. Turner"

Melhores efeitos visuais
Dan DeLeeuw, Russell Earl, Bryan Grill e Dan Sudick ("Capitão América 2: O soldado invernal")
Joe Letteri, Dan Lemmon, Daniel Barrett e Erik Winquist ("Planeta dos macacos: O confronto")
Stephane Ceretti, Nicolas Aithadi, Jonathan Fawkner e Paul Corbould ("Guardiões da Galáxia")
Paul Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter e Scott Fisher ("Interestelar")
Richard Stammers, Lou Pecora, Tim Crosbie e Cameron Waldbauer ("X-Men: Dias de um futuro esquecido")

Melhor figurino
Milena Canonero ("O grande hotel Budapeste")
Mark Bridges ("Vício inerente")
Colleen Atwood ("Caminhos da floresta")
Anna B. Sheppard e Jane Clive ("Malévola")
Jacqueline Durran ("Sr. Turner")
Melhor maquiagem e cabelo
Bill Corso e Dennis Liddiard ("Foxcatcher")
Frances Hannon e Mark Coulier ("O grande hotel Budapeste")
Elizabeth Yianni-Georgiou e David White ("Guardiões da Galáxia")
Melhor trilha sonora
Alexandre Desplat ("O grande hotel Budapeste")
Alexandre Desplat ("O jogo da imitação")
Hans Zimmer ("Interestelar")
Gary Yershon ("Sr. Turner")
Jóhann Jóhannsson ("A teoria de tudo")

Melhor canção
"Everything is awesome", de Shawn Patterson ("Uma aventura Lego")
"Glory", de John Stephens e Lonnie Lynn ("Selma")
"Grateful", de Diane Warren ("Além das luzes")
"I'm not gonna miss you", de Glen Campbell e Julian Raymond ("Glen Campbell…I'll be me")
"Lost Stars", de Gregg Alexander e Danielle Brisebois ("Mesmo se nada der certo")
Melhor edição de som
Alan Robert Murray e Bub Asman ("Sniper americano")
Martín Hernández e Aaron Glascock ("Birdman")
Brent Burge e Jason Canovas ("O hobbit: A batalha dos cinco exércitos")
Richard King ("Interestelar")
Becky Sullivan e Andrew DeCristofaro ("Invencível")
Melhor mixagem de som
John Reitz, Gregg Rudloff e Walt Martin ("Sniper americano")
Jon Taylor, Frank A. Montaño e Thomas Varga ("Birdman")
Gary A. Rizzo, Gregg Landaker e Mark Weingarten ("Interestelar")
Jon Taylor, Frank A. Montaño e David Lee ("Invencível")
Craig Mann, Ben Wilkins e Thomas Curley ("Whiplash")



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um tanque para corações duros ( Análise de Corações de Ferro de David Ayer)

           Vamos lá:  Janeiro é a maratona habitual de ver filmes que podem beliscar o oscar... Dessa vez o personagem comum de Brad Pitt está de novo na 2 guerra desde bastardos Inglorios..(e por alguns minutos quase conseguimos ver Raine nesse filme) . Mas Corações de Ferro , dirigido pelo competente David Ayer ( de Tempos de Violência que carregou o oscar de coadjuvante para o o Christian Bale) é um filme que impõe uma agilidade levemente desproporcional para um filme que quer te pegar pela emoção.
          A insanidade levemente desmedida mesmo que tentando ser honesta, foca demais na perda de inocência do Logan " Percy Jackson"
Lerman fazendo seu debut num filme de grande porte. Apesar de todos os clichês americanos estarem lá, o filme tem uma cena "quase" antológica que compara homens a cavalos e uma performance genuína de um Shia Labeouf muito concentrado e talvez o mais ciente do papel que lhe foi entregue... ainda mais que tem que passar o bastão ( pela idade) para o menino aprendiz que ele fez algumas vezes no cinema.    
          Se tivesse uma pegada mais lenta, mais respirável...típica de se estar em um Tanque ( armamento pouco explorado no cinema) chegaria mais longe ...principalmente por conta da edição e fotografia. O que acaba sobrando são indícios que o o diretor tem bala na agulha para projetos futuros bem interessantes, entretanto precisará mais do que um tanque carregado de heróis para perfurar os corações duros de nosso tempo.

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