quarta-feira, 19 de março de 2008

90 por 80

A amizade entre Quentin Tarantino e Robert Rodriguez é quase obsessiva. Dois doentes que conseguem viver amoralmente dentro de um respeitado e seleto grupo de diretores que parecem estabelecer suas proprias regras em Hollywood. MAs não se enganem. Os dois só se mantem unidos graças a uma troca de masturbação intelectual, regida por um Tarantino enciclopédico, guiando um talentoso aluno mexicano cuja criatividade surpreende o mestre.
O Primeiro tempo de um filme duplo apelidade de "GRINDHOUSE" veio paro Brasil na forma de "PLANETA TERROR" criado para ser antológico. Tarantino bem que tentou ensinar Rodriguez, mas este tem valores noventinos muito enraigados para transportar-se para as importancias oitentistas. O que acabou resultando foi um filme que é meio paródia- meio homenagem. MAs não de todo ruim. Algumas cenas apresentou um Rodriguez muito mais maduro, talvez por estudo ou talvez influencia do espetacular SIM CITY ( uma obra de humildade, onde um diretor se rende aos Storybords de Frank Miller). O filme traz o novo Nick Nolte (Josh Brolin) que sinceramente... me assusta ( para o bem e para o mal) e apesar de divertida , a pelicula enfrenta os cacoetes atuais embalados num produto tachado como trash. Somente no seculo XXI se permitiria colocar uma metralhadora numa dançarina perneta (onde todo o filme não se decide propositalmente em qual perna ela esta). Os anos 80 levava a serio seus trash.De certa forma esse respeito faltou e por incrivel que pareça, esse desrespeito fez com que Rodriguez apresentasse a sua melhor câmera.

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