
A camera na mão é quase uma dolly. Participamos de uma cena contada pela mãe ao telefone sem ver o que acontece mas presumimos, um personagem de filme que é um possivel namorado assediador tambem não esta ali. Uma mãe perdida em outra cidade...tambem não está ali. Ele passa quase 15 minutos explicando que nem sempre precisamos ver o que se acontece para se aterrorizar... o anti- cinema as vezes é mais eficiente. e quando se vê deve ser praticamente um "acontecimento".
Os filmes B da decada de oitenta nos ensinavam isso, e Shyamalan quer resgatar essa inocencia...rever filmes pelo que se conta e não pelo que se vê. Tornar-se puro e enxergar o simples...ver o sintoma do que é ruim no comportamento e não na feitura. Ser feliz com a falsa realidade e ver que as coisas podem ser falsa no que se ve e no que se diz pode ser o caminho para a comunidade finalmente se veja, se encontre.
O terror da falta de dominioi nos une...esse seria o mais puro dos ACONTECIMENTOS.
NAda tão corajoso quanto o de se entregar ao linchamento