Quando Shiamalan fez A VILA, começava uma leve retaliação e alguns de seus fãs ( incondicionais) foram abandonando a ideia de que ele seria um diretor tão unanime quanto foi Kubrick... DAMA NA AGUA jogou um balde de agua fria nos espectadores pseudo intelectuais que so conseguiram enxergar prepotencia em uma simples estoria de ninar...Agora finalmente a sua missão de exorcisar o cultualismo desde O SEXTO SENTIDO esta definitivamente prescrito nesse FIM DOS TEMPOS. A frase é ame-me ou deixe-me...decifre-me ou devoro-te. A impressão que SHYAMALAN quer dar é que ou ele é um visionário, daqueles que querem ser reconhecidos só depois de morto ou é um perfeito idiota. Mas talvez não seja nem um e nem outro. Shiamalan é um contador de histórias com um bom senso de imagens. Esta talvez nos reensinando a dar creditos a um mundo fantastico, em sacrificio de um "bom gosto" padronizado. Nos quer lembrar que cinema é um mundo proprio e não uma procura de reconhecimento de si numa realidade documentada e recriada na tela.
A camera na mão é quase uma dolly. Participamos de uma cena contada pela mãe ao telefone sem ver o que acontece mas presumimos, um personagem de filme que é um possivel namorado assediador tambem não esta ali. Uma mãe perdida em outra cidade...tambem não está ali. Ele passa quase 15 minutos explicando que nem sempre precisamos ver o que se acontece para se aterrorizar... o anti- cinema as vezes é mais eficiente. e quando se vê deve ser praticamente um "acontecimento".
Os filmes B da decada de oitenta nos ensinavam isso, e Shyamalan quer resgatar essa inocencia...rever filmes pelo que se conta e não pelo que se vê. Tornar-se puro e enxergar o simples...ver o sintoma do que é ruim no comportamento e não na feitura. Ser feliz com a falsa realidade e ver que as coisas podem ser falsa no que se ve e no que se diz pode ser o caminho para a comunidade finalmente se veja, se encontre.
O terror da falta de dominioi nos une...esse seria o mais puro dos ACONTECIMENTOS.
NAda tão corajoso quanto o de se entregar ao linchamento
Pensamentos, Desabafos e Pretensões de um indivíduo que teve a honra e a desgraça de nascer em 1972, se perceber como gente em 1985, se achar adulto em 1992 e estar completamente feliz com sua familia em 2009
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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