quarta-feira, 5 de março de 2014

Mil Trapaças (Análise de Trapaça)



Do que trata-se TRAPAÇA afinal? É um filme de gênero? é um filme de crime? de golpe? Seria ironia que é tudo isso e ao mesmo tempo nada mais do que um filme que finge ser bem intencionado? To exagerando? não quem exagerou dessa vez foi O Russel, que trouxe um caminhão de bons atores, com boa atuação, boa fotografia, mas com uma montagem descabida e tão perdida que restou ao pobre diretor parodiar Scorcese pra se manter nos eixos. Ele tentou dirigir cada cena como se fosse a última da carreira, o que supervalorizou os atores. Salvo Christian BAle que rapidinho entendeu a armadilha e se vestiu dignamente de uma personagem que queria fugir de tudo que estava vestindo. Foi guiando o tom dos outros atores quando contracenava, levantando a voz de forma elegante e movimentado-se com toda certeza do que se passava ao seu redor. O problema é que quando os outros estavam a mercê de seu momento-sem-Bale, a certeza parecia desmoronada. Aparentemente chupada de Donnie Darko, muita cena de camera lenta com trilha sonora delatando epoca, mas completamente fora de contexto, mesmo sendo excelente.
Alias tudo no filme é excelente demais. O que faz parecer grotesco e até pedante. E pior é que é divertido sim,
 No fim é impossivel não ter a sensação depois de 2 horas de falcatrua e gosto amargo de que estavamos diante de uma orquestra de musicos excelentes fingindo ser canastrôes. Culpa do maestro.

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