SERGIO LEONE não era um mestre... mas ele construiu um mestre em si em seus filmes... Toda sua obra se concluia em um estilo épico e ao mesmo tempo paródico. Mas nada pejorativo. Tudo se resumia a didatismo e homenagem, respeitando o entendimento do público que o assistia e respeitando sua propria essencia e dando importancia ao registro de uma história.
O cinema é a bandeira de seus filmes... O silencio e o close... os dilemas unicos quase que representado todos em vioencia e poesia... mais forte do que alguns pornotrash de hoje.
Os dialogos em silencio estilizados em sinais... Um album de cenas antologicas... Até os clichês tem força de realismo.
Violenca e sexo: a alma humana quase que dissecada em seus carateres mais repugnantes... A amoralidade como linha condutora das açoes, ancorada por restícios de humanidade fabricada por espíritos determinados. O bang bang italiano como doutrina e fim. A imagem como signo maior ( o que se diz inferior ao como se manifesta). Os olhos: sempre eles tem algo a dizer a mais que o proprio enredo.
Imagino a decupagem do roteiro de um filme desses. A arte manda na ação. E de ação não tem nada.
Tudo em LEONE o que realmente vale é a intenção.
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