sábado, 10 de janeiro de 2009

PEDALA ROBINHO


Dee existir um dinheiro reservado nos grandes estudios para projetos que dão dinheiro com certeza. A partir da curiosidade (as vezes desnecessária, como a que me corrompe) esses caras montam remakes de classicos com roupagem moderna e proposta de linguagem adaptada sem macular a mensagem do filme riginal. Essa armadilha eu cai em O DIA QUE A TERRA PAROU.
O original tinha a inauguração do TERROR MORAL-TECNOLOGICO em que sob uma aurea profetica biblica traz um mensageiro (Moisés) dizendo que a conduta humana desagrada o conselho inter-planetário (Deus) e sob a mira de um robô-exterminador os humanos recebem seu ultimato.
Indo em a favor de uma tendencia pseudo-ecológica , Keanu Reveres no papel de Klatuu (extremamente a vontade) até tenta, e sob expectadores comovidos com a dura que o filme dá aos humanos corrompidos pela economia acima da filosofia, o filme poderia cravar o punhal da culpa em cada vivente que assiste o filme. MAs não, atribui a culpa aos governantes e faz como robinho: corre pedala e no fim nada. A impressão a sair do cinema é de que faltou ousadia... a reflexão inicial do filme foi transformada em frustração. E ao invés de inserir a mesma temática ao filme no qual se baseia, perde-se em melodramas óbvios. Ou seja chuta longe do gol.
Pelo menos o diretor Scott Derrickson ajudou em dar uns pontos a FIM DOS TEMPOS por comparação.

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