quinta-feira, 30 de abril de 2009

DESCONTROLE SOB REDEAS


Mais importante que comentar CONTROL, cinebiografia de IAN CURTIS , vocalista icone prematuramente morto do JOY DIVISION é comentar sobre a estreia do fotografo Anton Corbijn na direção (controladissima) de quem faz da fotografia uma religião.
Tive que digerir o filme , que te um elenco primoroso e camera mais que segura, mas a escolha de Corbijn de seu primeiro trabalho na sétima arte , se remete talvez ao vazio que alguns artistas sentem no dominio de seu talento. No caso de Curtis, a musica, no de Corbijn, fotografar celebridaeds.
A 3 decadas o eximio fotografo tenta capatar pela lente o dom... a aura magnética de alguns artistas populares para explicar seu magnetismo para com seus fãs... e sob fotos quase monocromáticas, a presença de tais seres que são quase semi-deuses da imagem (Bono Vox, David Bowie) a expressão da imagem contemplativa é quase que tão simbolico quanto a existencia de tais idolos.
Sob esse talento e com todo o conhecimento, o Filme transfere para nós em preto e branco o olhar vazio e sem cor da época (inicio da decada de 80), que o proprio Curtis tinha da vida e sua esperança de encontrar na poesia o complemento desse vazio. MAs os problemas de saude e sua responsabilidade cronica em querer abraçar o que deve e o que se quer fazer foram determinantes para seu tragico fim.
Uma lição de contrastes , no qual percebemos, juntos a tantos outros exemplos na musica pop que o rock é uma tabua de salvação ...e para alguns furadas. E como um diretor consegue ver uma beleza quase necrofila que exterioriza essas angustias em personagens que se movem, quase como que dentro da foto em preto e branco de su vida.

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