segunda-feira, 8 de junho de 2009

Blues no Didgeridoo


Colocar o adjetivo de visionário na frente de seu nome é algo que já nasce datado... é quase como dizer que: "ainda ninguem reconhece seu talento e faz uns filmes fora do padrão..."Tres filmes e Baz Luhrmann pelo menos não passa incólume: ROMEU + JULIETA é o Sheakespeare mais essencial das adaptações e iniciou a veia pop-classica que mais tarde rendeu escolas do tipo Maria Antonieta de Sofia Copolla.
Mas é em Moulin Rouge que o diretor entregou ao cinema o limite do que "quer ser visto"...e virou um epico de proporcoes antológicas.
A palavra pretensão seguiu durante todo o hiato de sete anos sem filmar, e a história de ALEXANDRE O GRANDE com DI CAPRIO ficou entalada na curva de OlIVER STONE e o fiasco protagonizado por Colin FArrel. Suas atenções foram obrigadas a desviar para seu continete de origem: AUSTRALIA.
A campanha de markenting assustou: Tudo soava um Pearl Harbor sem a cara de porta do Ben Afleck...e os violinos no fundo do casal Hugh Jackmann e Nicole kiDMANN dava um tom de ... é... pretensão.
A verdade é que o estilo desenfreado e teatral faz o estilo consagrado de Luhrmann... mas a vontade de ser UM VENTO LEVOU aborígene e o excesso de MAgico de OZES(nem uma trilha original foi feita)...confunde-se Luhrman no timbre , na exploração dos personagens...
Há momentos que até ele larga sua assinatura e dirige a moda antiga, e quase deixa cair a peteca no prólogo pós final feliz.
E mesmo com todos os apetrechos de um mundo pseudo-yanke, a sensação de que Luhrmann conhece tanto sobre seu continente quanto nós explode aos olhos... como se houvese um olho no didgeridoo e outro na gaita de Blues...
Mas no fundo , no fundo AUSTRALIA não tem nada de errado... e talvez esse foi seu maior problema...

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