quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

RECORTE MELODRAMÀTICO (Análise sobre A CRIAÇÂO)


Entre a tentativa de dizer pouco para não incitar boicote e não dizer nada, melhor as vezes ficar com a segunda opção...è essa a impressão que se tem ao término de A CRIAÇÂO , filme da BBC que cita os dilemas existenciais e psicológicos de Charles Darwin...talvez a personalidade mais mportante da ciencia dos últimos tempos.
Apesar de conteudo suficiente para um filme a parte, a expectativa de um Thriler sobre discussões significativas no famigerado round CRIAÇÂO X EVOLUÇÂO, tão importante na cultura estadunidense, toda essa interessante polêmica foi deixada de lado, para se tratar da dureza de um um homem em superar a morte não de apenas uma filha e sim de talvez o único ser humano na Terra a entender a totalidade de suas intenções.
Belissimo enredo, permitam-me dizer, e uma quimica fantastica entre PAUL BETTANY e Martha West ( a filha em questão), mas que poderia ser atribuida a qualquer ser humano, e claro tratar Darwin como um ser humano como nós talvez seja mais para desdemoniza-lo aos conservadores criacionistas do que coocar teorias em discussão.
Era um filme sim, necessário a ser feito, infelizmente com o apelo dramatico escamotiado pela polemica científica.
Mas visto o tipo de espectador que dispomos, deve fazer o sucesso esperado, já que tais questões eticas e academicas só podem ser levados a bancos escolares se dramas humanos sejam avalistas.
Fica para um diretor mais ousado para colocar Darwin num patamar mais elevado e não sob um recorte melodramático.

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