terça-feira, 6 de novembro de 2007

CINEMA RANDÔMICO ( Análise: A Estrada Perdida)


David Lynch vislumbrou o sentido do cinema. Talvez seja um dos unicos a realmente ter visto para que servia o cinema. Sem Lynch , o cinema não mereceria o patamar de arte. O cinema nasceu para que Lynch surgisse.
Assisti tarde "A Estrada Perdida" , ou não; já que tempo na narrativa de Lynch é o que mais merece discussão. O filme é a ponte entre Veludo Azul e Cidade dos Sonhos ( sua obra prima) tanto no amadurecimento de seu ápice como cineasta quanto na sua exorcização de culpas.
A cortina vermelha está lá.. para marcar e sua onipresença no roteiro. As frases meticulosamente acionadas como dogmas também.
Foi criado a não personagem, que diz estar em dois luigares enquanto o protagonista tem que percorrer o roteiro para fugir de seus crimes.
Usar o cinema como infinitas possibilidades sem medo da crítica ou aceitação pública ou até mesmo do conceito de lucidez é que faz de Lynch um ser incabível em qualquer mente.

Um comentário:

Unknown disse...
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