segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Michael Bay é o dono da bola... e só.


Não podemos esquecer que o cinema é o ápice do entretenimento. O aval genuíno do lúdico. A ultima década pode ser registrada para o cinema como a dos marmanjos que sonharam em ver seus brinquedos e heróis de HQ, vivos e em movimento na telona. Prova disto é a febre das adaptações dos quadrinhos e finalmente a dos desenhos animados.
Michael Bay aproveitou-se de seu poder em Hollywood e pôs seu brinquedo TRANSFORMERS na tela.
Infelizmente perdeu a oportunidade de dar um sentido a essa criação que embora tenha a sua originalidade é o pior da cultura japonesa com pior dos valores americanos.
Tudo bem... os efeitos são de encher os olhos, mas ao inves de empolgar ofende... como aquele menino que mostra um brinquedo melhor que o o teu para reiterar a superioridade econômica.
E o filme traz só mostras disso.. os soldados, os satélites , os hackers e o dominio da tecnologia ( que paradoxalmente e de forma pobre explora que foi de culturas alienígenas).
Enfim, um espetáculo lindo, perfeito tecnicamente mas amoral e grotesco. A edição do filme (pulso da direção pos produção) é vergonhoso... e consegue mesmo assim ser um filme longo. A destruição sem fim e as escolhas de solução são tão impáfias que até crianças desistem da historia. A falta de ficção chateia.
Michael Bay é um menino. Que só deixam jogar no time do bairro por que é dono da bola.

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