sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ALMA A MOSTRA


Para se chegar ao sentimento verdadeiro (ou ao menos registra-lo), deve-se mais que filmar, ou narrar via imagens. Deve-se pedir uma certa licença ao público para , pelo caminho dos atores, entrar em verdades não explícitas.AMANTES caminha pelo lado mais delicado do ser humano, e por essa razão o risco de se conseguir uma história cheia de clichês (que nada mais é do que uma paródia da tragédia histórica da relação do homem com sua busca pela felicidade).
JAMES GRAY tinha começado dirigindo dois filmes policiais que falavam mais dos homens dentro dos esteriótipos, mas é nesse AMANTES que parece estar mais a vontade, explorando um suspense-romance , quase um argumento novelistico mas com um personagem incrivelmente interpretado por JOAQUIN PHOENIX que esta nitidamente dando uma ultima chance a si em ser feliz, ou duas tacadas na verdade, para dois caminhos completamente diferentes ( um de segurança e outro de aventura ) colocando em duas horas o que um homem comum leva uma vida para fazer.
Tudo isso nos leva a crer que a sensibilidade de James Gray para os problemas humanos culminem para um filme que seja definitivo em sua carreira, que acabe agradando a todos universalmente, aquele que acabe o colocando num patamar de "grande diretor" para os olhos de Hollywood e o cinemão popular.
Mas a sinceridade de seu cinema , justifica hoje o uanto a arte ainda é o caminho para a confraternização de nosssos sentimentos e experiencias mais secretas

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