ALIENS IN VITRO

Tudo que se esperava de DISTRITO 9, alardeado pelos quatro cantos pela sua intensiva e competente assessoria de markenting,parece não querer se desenvolver nos primeiros minutos de filme: o ritmo documental sobre um funcionário da MNU ( um "fake" da ONU) que tinha a ordem de despejar alienígenas(?) de uma favela lembrava algo partido da cabeça de um diretor de Sundance.MA s na aparição do primeiro Alienigena integrando-se perfeitamente ao ambiente e a cena, é que o filme mostrou a que veio.
Todos os elementos (bons e ruins) de um filme de sucesso estão lá, que apesar de se passar na Africa do Sul, que lembra muito Soweto e as referencias de tudo que conhecemos sobre histórias de campos de concentração e populações isoladas etnicamente o diretor Nill Blompkamp (protegido de Peter Jackson) procura se esquivar o tempo todo de questões ética e políticas. MAs é impossível não remeter o pensamento a um mundo que adota os ETS e os tratam como inferiores e ficar indiferente politicamente, visto que a história das civilizações por todas as partes tem algum episódio parecido ( e ainda tem).
Mas o que deveria ser uma inovadora abordagem de um um filme socio-científico, por vezes tornava-se uma fábula com ares de Alien e Inimigo Meu. Um roteiro sobre a transformação de um homem medíocre que percebe que a estava mais em um alienígena do que em si, com personagens manjados (como s soldados caubois) que empregnou os filmes candidatos ao Oscar.
A unico consolo é de que Todo filme é melhor do que analisado em pedaços,e apesar do excesso de didatismos (as vezes subestimando nossa capacidade de entender a imagem de uma forma quase debochada)
A torcida é para que a franquia (quase anunciada) poupe a aura cult que em alguns anos o filme poderá ter, mesmo que quase concebida em laboratório,que para seu sucesso tem Peter JAckson com padrinho.