O terror tem figuras clássicas que sempre serão refilmadas a exaustão no cinema...Drácula e todas as suas afluentes aparecem até de forma banalizada...O terror em si passa por um periodo de reformulação no incosciente coletivo, e na exposição interminável de "coisas horriveis" na internet (como foto de desastres e crimes populares) e telejornais, a sensibilidade para o horror se torna mais difícil.
A Universal que havia lançado o filme The Wolfman em 41, abraçou um projeto de uma refilmagem honesta e sobretudo fidelidade em tom de homenagem.
Para isso a Universal presenteou a peça Benicio del Toro (o lobisomem definitivo por algum tempo) , Antony Hopkins (dispensa comentários) e Hugo Weaning (cujas caretas valem mais que seus textos), mostrando ao público com é possível montar um clássico sem firulas e com o ritmo acelerado, sustos e sangue suficiente para que não faça público viciado em filmes de HQ dormir na cadeira.
A não exploração das metáforas do personagem foi de certa forma adequada para um filme tipo arrasa quarteirões e a gente se sente até aliviado pelos roteiristas não terem inventado firulas intelectuais bobocas (que só genios tem talentos de introduzir).
E se o filme é para se ver maquiagem e efeitos especiais (especialidade do diretor que assinou Jumanji e Jurassic Park III) ele não decepciona, nem mela-cueca no alívio romântico , com destaque para o periodo que o personagem de Del Toro fica no hospício (onde alí é explorado o verdadeiro terror e os verdadeiros monstros).
Em suma ... Um filme que pelo ritmo impregado pelo diretor Joe Johnston começa a trilhar uma nova tendencia do entretenimento: Quando se trata de ação , o povo quer ver um trailer de uma hora e meia.
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