"Um bom advogado não é tão eficiente quanto um mau juiz" Você ira escutar essa frase pelo menos umas três vezes no filme SALVE GERAL de Sérgio Rezende, proferida pela RUIVA (Denise Weinberg em ótimo trabalho) a Andréa Beltrão (que anda se tornando uma das melhores atrizes de sua geração)num filme que peca pelo fato de pedir liecnça a realidade e introduzir uma ficção quase inverossímel numa das mais controversias situações da história moderna do Brasil: O dia das mães em que a facção PCC tomou conta de São Paulo matando dezenas de policiais pelo simples fato de ter colocado alguns chefôes em regime de confinamento máximo.
Explorar a fragilidade de nosso sistema carcerário ja virou um quase clichê, mas o que mais faz-nos prender ao filme de REZENDE é uma autoridade de ser inventido em seus planos na cidade de São Paulo. Em alguns momnetos ela se torna até universal...quase que mandando uma mensagem de que a tal história rompe as fronteiras geográficas...(Cena de Beltrão Sozinha em plena Avenida Paulista inspira respeito)
Mas ao transgredir a ficção a realidade, cria-se um certo ar de novela, eno exagero meticuloso da edição do som é que faz o filme quase chegar a teatralização.
Apesar disso, o filme acaba ficando da média das produções nacionais...mas inferior a FELIZ NATAL , A FESTA DA MENINA MORTA e quase igualando a BESOURO.
Acima de julgamentos mais meticulosos , podemos nos orgulhar do ritmo pelo qual o cinema vem criando uma identidade... mudando o estigma de "submundo fílmico" e entrando sem constrangimentos a produções universais com qualidade.
O pedido dos presos para serem ouvidos é quase o mesmo pedido que temos para que o mundo veja o nosso cinema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário