sábado, 17 de janeiro de 2015

Outra mente Brilhante (análise de "O Jogo da Imitação" de Morten Tyldum)


 Uma cinebiografia é já é um jogo. Primeira regra é que o ator tem que convencer, outra é que
sempre será um filme de época , já que faz alusão ao passado nem que seja recente.
MAs a tarefa mais árdua é de que a história seja contada num ponto levemente acima da realidade
para que a história merece ser vista e compactuada sua validade. A história magnífica de
Alan Turing vivida pelo bem valorizado Benedict Cumberbatch no filme O JOGO DA IMITAÇÂO, dirigido pelo estreante Morten Tyldum é uma ode ao precursor da inteligencia artificial. Um grande heroi Nerd, e não por que um retrato da filosfia de exclusão da decada de 50, já que grande parte do filme mostra com solenidade, e sem amarras a angustia de expremir sua sexualidade numa sociedade homofóbica. Realmente não é possível imaginar outro ator para o papel , e Keyra Knightley apesar de encantadora , faz apenas um bom suporte.
O filme de guerra sem guerra,tem sido uma constante na preferencia do publico médio, mas enquanto A Menina que roubava livros soava como uma fábula, a construção do roteiro empolga mais. Mesmo quando se trata de simplesmente uma aventura intelectual. Impossivel não se reportar a um sucesso semelhante : "Uma mente Brilhante"
Entretanto , comecei a perceber o quanto as séries televisivas de luxo , tem contribuido negativamente para o cinema. O tempo todo pareceu-me que o filme terminaria em 30 min e a gente teria um outro capitulo. Assim como as novelas começaram a ser cinematograficas obrigando ao cinema brasileiro serem novelas, um fenomeno parecido pode estar acontecendo com Hollywood.
Por esse motivo sou obrigado a torcer para outros projetos de cinema. Mesmo achando que esse tenha sido uma feliz homenagem a um ser humano , cujo enigma real era encontrar sua função no planeta, e trouxe conceitos logicos matemáticos que influenciaram a psique moderna. O melhor deles pode ter sido uma das falas do filme: "A máquina nunca pensará como um ser humano , mas isso não que dizer que ela não possa pensar...apenas pensará diferente

Um comentário:

Edu Kneip disse...

Vamos lá: Melhor filme. Gostei de "Mad Max" (esse eu vi), mas acho que o prêmio deve ir para "Spotlight" ou "O regresso". Se for pra escolher um, "O Regresso". Diretor, torço pra dar George Miller, mas é difícil. Ator, dessa vez deve dar Di Caprio, né? Tá na hora. Atriz: Cate Blanchet. Coadjuvante, não faço ideia. Trilha sonora, tem que dar Morricone!!

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