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Será engraçado como o tiltulo dessa critica chamará atenção dos milhoes de roqueiros, mas já vou avisando: trata-se de uma crítica de LUNAR, filme de DUNCAN JONES.
A ficção científica cabeça é vista como produto NERD...o pior é que é verdade. Só um obcessivo pelas causas filosóficas trazidas pela tecnologia e a reflexão quanto a existencia humana suporta as eternas pausas de 2001 e outros filmes onde ser chato é cult, do tipo Solaris. E não estou dizendo isso de forma pejorativa...eu mesmo acho que o cinema tem obrigação de fazer filmes assim...O filho Nerd de David Bowie , conseguiu 5 milhões para tentar entrar nessa alta cúpula, e fez um filme menor que esses citados porem memorável (que é um fato absurdamente incrível): LUNAR
Sam Rockweel (em alguns momentos excelente e outros preguiçoso) que protagoniza e discute consigo mesmo sua condição isolada de 3 anos numa estação lunar descobre o verdadeiro motivo de sua estadia ali dias antes de retornar a sua esposa e filha... e ai a depressão começa. Um robô confessadamente inspirado em HAL de 2001, se torna praticamente o seu melhor amigo, e suas "emoctions" são o fiapo de critica a nossa sociedade que tem em 3 ou 4 caretas a capacidade de se comunicar via internet.
Apesar do cenário minimalista nos reportar a tudo que é filme desse tipo da decada de 70, a discussão que o roteiro propõe é modernissima, apesar de momentos "Gloria Peres" invariavelmente existirem.
Duncan parece atolado e extasiado na possibilidade de fazer um filme que entrasse no rol dos seus ídolos, o que até conseguiu de certa forma, visto que a geração de hoje acha Transformers o filme de sua vida... mas no fundo o diretor acabou apenas jogando sementes para que Nerds desisntruidos procurem os verdadeiros filmes científicos-filosóficos , que coloca esse no máximo,(Duncan sabe disso) na sombra destes.
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