terça-feira, 17 de março de 2009

CONTA AQUELA,GUY!!!


ROCKROLLA, é um atestado de que Guy Ritchie é um contador de piadas... e da mesma piada. Como aquele personagem icônico representado por um ator determinado momento da vida e que não larga mais de seu pé, por mais que ele se empenhe em fazer outros personagens.
Ritchie tatuou na mídia sua assinatura em seus primeiros dois filmes: os excelentes JOGOS,TRAPAÇAS E DOIS CANOS FUMEGANTES e SNATCH-PORCOS E DIAMANTES. E só voltou a ser feliz em Hollywood quando voltou com o mesmo tema.
O cara nasceu para criar gângsters (tantos os malvados como os patéticos) entregando para os atores personagens tão ou quase tão ricos quanto os de Tarantino. A diferença é que a intimidade que provoca é sedutora e você termina a película como se saísse do cinema para conversar com o cara que acabou de assistir.
Dessa vez, como já temos uma certa intimidade com o estilo de Ritchie, temos a tendencia de nos abrisr para a sua proposta dramática. E ele revela o perigo de que há quando um surge num contexto , mesmo que formado por trapaceiros , chefoes e assassinos, alguem que não tem nada a perder ( simbolizado pelo personagem que vive o artista que vive morrendo na mídia e retorna de uma hora para outra de qualquer clinica de reabilitação de drogas)
Mesmo para um mundo amoral, as regras de convivencia existem, a ética não é desprezada , só distorcida... e todos querem continuar no ramo, hora ganhando ,ora perdendo... o que não querem é que alguem venha e imponha uma nova lei que não se entende ou não há o que se entender...
Apesar da análise fazer entender que o filme tem um tom pesado, Ritche conta isso com humor apuradíssimo que quebra o terror imposto do submundo... onde pessoas são pessoas no seu patético rumo a identidade perdida. Como disse parece alguem que conhecemos...

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