domingo, 30 de maio de 2010

DESCONFIE DO ÓBVIO (Analise de SHERLOCK HOLMES)


Arthur Conan Doyle foi um escritor que ensinou tudo o que existe do SUSPENSE FORENSE...dotado de uma imaginação técnica criou um dos personagens mais tridimensionais que existe:Sherlock Holmes...As qualidades são tantas que precisou de muito esforço para fazê-lo parecer um menino medíocre que banca o super-herói nessa nova versão de SHERLOCK HOLMES. As unicas coisas que fazem lembrar o famoso detetive é seus apetrechos afetichados que rotularam por anos o padrão de investigador (Lupas,caximbos e microscópios) .è certo que essa geração necessitasse conhecer o pai do indício ,mas precisava retratá-lo como um Frankestein dos estimulantes visuais? Ao watson de Jude Low ,foi guardado a etiqueta e conduta própria (e chata?) da época enquanto a Holmes do hiperativo Downey Jr uma vítima de sua mente perpicaz (como um amaldiçoado mutante dos neurônios)?
Ao invés de atribuir e focar nos seus métodos e a sua confiança na ciência, o subadolescente Holmes precisa de músculos e explosivos para sobreviver a surreal trama que os "roteiristas" de hoje lhe presentearam.
Consegue-se ver em cada frame , um GUY RITCHIE gargalhando com sua franquia garantida com a grana cinemão em mãos...colocando toda tecnica possivel( e cacoetes de seu cinema) para o visual improvável sob uma trama tão óbvia que o que se espera ver sempre é maior do que se espera saber.
E pela forma da revelação final,recomendo colocar esses roteiros para animar uma nova franquia do SCOOBY-DOO,que o custo benifício pode ser maior. Ou inventem um Neto sarado para fazer as piruetas do detetive "moderno" mas deixem em paz o cachimbo de Holmes e todo o legado de Doyle.

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